sexta-feira, 27 de setembro de 2013

E de repente...

De repente o olhar cruza e o coração estremece...

O telemóvel toca e o pensamento voa... olho para o visor e sorrio... sorrisos interiores que se expressam através do movimento da boca...

De repente um arrepio percorre a espinha lembrando do perigo vivido... O risco alto demais para ser vivido mas bom demais para se virar as costas...

Na verdade o medo, a adrenalina, o desconhecido e misterioso faz-nos sentir vivos... faz-nos querer mais... e no fundo exerce um poder demoníaco, em que quanto mais queremos parar e voltar atrás mais enredadas no esquema ficamos...

Mais uma prova indubitável de que na vida pouco ou nada controlamos... Nem a nossa mente conseguimos controlar pois esta é constantemente invadida... Pensamos no que não queremos e as nossas acções não conseguem traduzir aquilo que na realidade pensamos...

Ficará para sempre o mistério do porquê de querermos viver o que não podemos, de querermos o que não nos faz bem, de fazermos o que não concordamos...

Será pelo simples prazer do perigo? Ficará para sempre a dúvida humana do porquê desta atracção fatal pelo fruto proibido...




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