segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Partidas

E chegou o dia... aquele dia em que tivemos de dizer adeus...

Foi terrivel e custou tanto :( Que sentimento de tristeza, vazio, angústia...

No entanto, e apesar de me estar a custar horrores, estou muito orgulhosa <3

Vais sair da tua zona de conforto, embarcar numa grande aventura que te trará coisas boas e novas tenho a certeza ;)

Vou sentir a tua falta cada dia, segundo e minuto

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

As relações falhadas lixam-nos (ou não) a vida

"Quantas mais relações falhadas passam por nós, mais descrentes no amor vamos ficar. E não é preciso vir nenhum cientista dizer-nos isso. Mas a ciência continua a estudar o amor. E gosta. Vamos por as coisas nestes termos: Uma relação falhada lixa-nos a vida. E lixa mesmo. E não estou a falar metaforicamente. Por mais que gostemos de falar de amor com o nosso tom de voz blasé de quem não precisa disso para nada, a única coisa de que precisamos na vida é amor. Podemos ter o melhor emprego do mundo, todo o dinheiro que queremos ou a vida que sempre sonhámos,  mas se chegamos a casa e não temos ninguém à nossa espera, nada disto faz sentido. E o que é que acontece quando falhamos? Tal como em todas as áreas da nossa vida, perdemos motivação, sentimo-nos perdidos e, porque estamos a falar de sentimentos, passamos por aquela fase extremamente ridícula em que parece que nunca, nunca, nunca, nunca, nunca mais vamos gostar de ninguém. E começar do zero com outra pessoa parece, de repente, o trabalho mais exaustivo de sempre. Mas tudo isto faz parte da fase em que o amor nos lixa a vida. O que acontece é que, ao falharmos constantemente, deixamos de acreditar na nossa capacidade de viver relações. E depois? Depois, e porque estamos para sempre presos ao nosso passado, tendemos a sobrevalorizar e a dar demasiada importância aos falhanços. E por mais cliché que seja, temos simplesmente de tirar do passado as informações que são relevantes para o presente"

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Se tudo não fosse como é...

Se tudo fosse diferente a história poderia ser re-escrita e o final seria diferente...

Estive a um passo (por momentos bem pequeno) de me apaixonar por ti... Por aquele Eu que escondes de todos e tens vergonha de mostrar, aquele eu te torna especial e que te diferencia de todos os outros...

A distância entre os dois é tão grande que fascina... parece quase impossivel uma pessoa ter duas dentro dela...

Sim houve momentos em que a entrega foi grande e que estivemos bem perto do abismo que seria se houvesse o passo em frente...
Consegui recuar na hora H, no momento crucial, no último momento em que podia recuar...
Se não o tivesse feito não poderia de todo voltar atrás... 

Aqui a minha racionalidade ditou as regras do perigoso jogo em que nos metemos, até porque sim seria eu quem tinha demasiado a perder...

Se tudo fosse diferente...

Vivemos aprisionados a escolhas que fizemos no passado, sem qualquer consequencia aparente mas que no fundo ditaram o rumo desta história...

E sim se as circunstâncias fossem outras talvez o final fosse diferente... ou não... nunca saberemos...

Tenho saudades das nossas conversas, da troca de músicas, de irmos ver filmes para o meio do nada, de ficarmos agarrados no silêncio, dos telefonemas diários, da preocupação constante...
Tenho saudades da cumplicidade, da sensibilidade, do carinho...  

Não penso em ti todos os dias, não sonho contigo, não tenho urgência em estar ctg, não me apaixonei por ti... O que sinto é um sentimento sólido que é vivido com uma grande serenidade...

Como já te disse só quero que sejas feliz... hoje pareces estar feliz...



Escrevo este texto (que nunca vais ler) ao som da música que me mostras te e que adoramos... Lembro-me sempre de ti quando a oiço...

Tenho saudades da nossa relação apesar de saber que esta foi a melhor decisão que tomei...

Seres Superiores



Será um terrível defeito sentirmo-nos superiores?
Será por isso que não iria NUNCA dar certo?
Gostar de quem não está à nossa altura faz-nos reflectir sobre uma montanha de coisas…
E quando digo não estar à minha altura não falo de dinheiro ou posição social mas sim de postura, educação, cultura, inteligência, valores e princípios… Afinal são estas realidades que importam. O dinheiro ou a posição social não nos dá nada além de facilidades e cunhas na vida…
No final o que levamos desta vida a não ser a pessoa que somos?
Mas sim é notório e real, mesmo a olhos despidos de racionalidade, que nunca daria certo… Será esse o facto que me faz querer ter ficar e lutar por algo que sei que não me vai trazer nada de bom… Masoquista ou simplesmente Louca?
Acho que um pouco dos dois… Acho que no fundo olho e penso: podia fazer desta pessoa alguém especial, alguém diferente… o que não quero perceber é que mesmo que conseguisse essa mudança a pessoa não mudaria estaria simplesmente a criar uma nova pessoa à minha imagem e semelhança… E não... as pessoas não são protótipos que devem agir como achamos que é o certo, porque o certo nem sempre é igual para todos… porque o certo não é sempre o mesmo…
E sim sentir superior acho que é um terrível defeito… 
Nunca desci do meu pedestal para ver a que distancia realmente estávamos um do outro, o que nos realmente afastava e nos fazia sentir a quilómetros de distancia… Há distâncias que são intransponíveis principalmente quando um conduz um Ferrari e outro uma carroça…
Nunca andaríamos ao mesmo ritmo, nunca estaremos ao mesmo nível… Não há relação que possa dar frutos quando uma das partes se sente inferior…
Apesar de tudo isto e de ter noção e total consciência desta realidade ainda olho para ele com carinho, vontade de ralhar e proteger, de ensinar e de castigar, de criticar e acarinhar, de bater e de beijar e de amar e odiar… E esta relação é mesmo isto algo impossível, desfasado da realidade, que mora entre o amor e o ódio… e nisso acho que é recíproco…  

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Amar só não chega, gostar só não é suficiente...

E de repente olhas para aquela pessoa e pensas: "Sim gosto dela!"
Não há qualquer dúvida de que existe um qualquer sentimento que faz bater o coração mais forte...
Mas chega? Este sentimento chega?
Quando estamos com essa pessoa e ela tem comportamentos que reprovas? Que não compreendes? Que não se enquadra?
Amar só não chega, gostar só não é suficiente...
Podemos nós ser felizes se formos sair com quem (sem sobra de dúvida) gostamos mas essa pessoa não se souber comportar, se não for sociável, se se fechar na concha e praticamente não abrir a boca?
E de repente ficamos com aquela sensação que a pessoa está extremamente desconfortável, pouco inserida e que tu não tens qualquer vontade de te esforçares para introduzi-la na conversa.
É neste momento que a ideia surge e que a certeza vem até podemos gostar (quiçá amar) mas nunca seremos felizes com essa pessoa... a não ser que... a não ser que um de nós deixe de ser ele próprio para ser um outro alguém... alguém que que aos olhos do outro seja perfeito...
Essa mudança jamais existirá, nunca seremos perfeitos um pro outro e por mais que até estivessemos dispostos a fazer concessões e a efectuar mudanças as mesmas teriam SEMPRE um prazo de validade...
Ninguém muda para sempre... Um dia o velho eu voltaria e todo o castelo iria desmoronar...
Não gostar não chega, amar não é suficiente...
Quando somos pequenos e vemos as fantásticas histórias de amor da disney cresce em nós uma consicencia de que no amor tudo é possivel... nada mais errado! Não nem tudo é possível e não não nos adaptamos a tudo, não aceitamos toda e qualquer realidade mesmo que loucamente apaixonados...
Há estes momentos em que levamos um choque de realidade e que a racionalidade chega que nos devemos agarrar para sair de uma prisão que nós próprios criámos...
Não há nada pior do que nos prendermos a alguém que nunca nos fará feliz e nem nós a ele...
Perca de tempo pura e dura...

Gosto de ti, muito, bastante, talvez para sempre... mas nunca ficaremos juntos... bem ditos sejam os momentos em
que a minha lucidez volta para ver aquilo que toda a gente vê mas que eu teimava em fechar os olhos... 

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Paixão escaldante ou amor morno?

É uma questão que assola a mente de muitos mas que poucos conseguem responder com segurança
qual o caminho que escolheriam.

Será melhor viver no sobressalto de uma relação amorosa fugaz, descontrolada, que nos faz sentir sem chão
sempre que um obstáculo acontece?
E essa sensação de instabilidade não será antes criada pela urgência do sentimento que temos? Em que o outro não nos dá a segurança suficiente para vivermos sem estarmos constantemente assolados pelo medo da perda?

Ou será antes preferível viver na mornez de sentimentos castos de segurança e ternura que não acabam?
Que nos fazem sentir nas nuvens pela solidez que nos transmitem?

Penso que irá depender de pessoa para pessoa.

Pois se uma paixão escaldante nos faz sentir vivos, disparam a adrenalina em nós, também podem tornar a nossa vida num verdadeiro inferno de desconfiança, medos e amor desmedido... Sim porque amar, gostar sem medida é das coisas mais perigosas do mundo. Um amor maior que nós próprios é meio caminho andado para nos esquecermos de quem somos e da nossa personalidade em prole de uma relação que nos parece tão importante quanto o ar que respiramos.

Já a mornez de um amor sereno traz-nos segurança, solidez, confiança nos sentimentos do outro... A estabilidade que tantos querem mas poucos alcançam... A calma que se pode confundir com uma quase apatia e em que a rotina  pode sem dúvida ser fatal...

Obviamente que o ideal seria um equilíbrio entre os dois, ou seja conseguir atingir o paraíso através de um amor calmo e sereno mas com a chama de uma paixão imensa em que a adrenalina despontasse e nos fizesse no fundo sentir vivos...

Várias pessoas iram entrar nas nossas vidas para nos mostrar os vários lados desta questão...
É normal sentir mo nos bem mais atraídos por quem nos proporciona uma vida agitada de encontros e desencontros, onde nunca sabemos o dia de amanhã, em que a os actos de loucura abundam e o perigo espreita em cada esquina...
Mas a realidade é que raramente resulta quando as relações se baseiam nestes jogos de sedução e fuga que tanta gente pratica...  

No fundo precisamos de um misto de estabilidade e loucura porque a instabilidade de um amor urgente tornar-nos-á 
reféns da própria relação e condenará a mesma ao total fracasso...
Porque a paixão sem medida faz-nos sentir vivos mas pode "matar-nos" ao mesmo tempo...