quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Saudades de ti

Há precisamente 24 dias que te foste embora, outro país, outra cultura, outro continente, outra vida...

Sinto a tua falta todos os dias, minutos e segundos... Não estou sozinha mas não é a mesma coisa... Se há coisa que tenho a certeza é que jamais nos iremos separar novamente... hoje mais madura vejo como sempre foste e sempre serás importante para mim... vejo como a nossa ligação é especial...

Durante todo o tempo em que estivemos longe pensei em ti muitas vezes, lembrei me de ti... e quis sempre muito o teu bem... 

Custa tanto saber que nem sempre estás bem e que estou tão longe sem te puder proteger... Tento dar te toda a força do mundo, demonstrar te o quanto sinto a tua falta e o quanto torço por ti e pelas tuas vitórias...

Não há mesmo distância que apague um sentimento verdadeiro, seja amor, amizade...

Sempre contigo amiga... com imensas saudades de ti e do teu abraço <3





terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Independência Feminina

Começo mesmo a achar que a independencia feminina (algo que sempre considerei uma enorme qualidade) assusta os homens em geral...

Mulheres desenrascadas, donas do seu nariz, com opinião própria,de decisões tomadas e com uma independencia arrepiante...

Sim essas mulheres assustam os homens... e porque?

Acho que os mesmos sentem-se desvirtuados na sua pseudo função no mundo...

Ora vendo-nos mulheres como seres frágeis, desprotegidas e ansiosas por um colo e protecção masculina como entender que um grupo destes seres se desvirtue e passe a não precisar deles para o que quer que seja?

Este tipo de mulheres cria um certo fascinio nos homens não duvido mas assusta-os ao mesmo tempo... É como se a função primordial não existisse e deixasse de fazer sentido tudo o que até agora tinham aprendido...

Qual o papel de um homem na vida de uma mulher independente?

Papel de companheiro, de ajudante, de amigo... Uma mulher independente não precisa de um homem mas gosta dele... não está com ele por necessidade mas sim porque se apaixonou... porque um sentimento surgiu e tomou conta dela... Não é a necessidade o mote principal nas relações desta mulher mas sim o AMOR...




quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Viciada em ti

Amigos como sempre
Dúvidas daqui pra frente
sobre os seus propósitos
é difícil não questionar.
Canto do telhado para toda a gente ouvir
os gatos dos vizinhos gostam de assistir.
Enquanto a musica não me acalmar
não vou descer, não vou enfrentar
o meu vício de ti não vai passar
e não percebo porque não esmorece
ao que parece o meu corpo não se esquece.
Não me esqueci, não antevi, não adormeci, o meu vício de ti 
Levei-te à cidade, mostrei-te ruas e pontes
Sem receios atrai-te as minhas fontes
Por inspiração passamos onde mais ninguém passou
Ali algures algo entre nós se revelou.
Enquanto a música não me acalmar
não vou descer, não vou enfrentar
o meu vício de ti não vai passar
não percebo porque não esmorece
será melhor deixar andar
Será melhor deixar andar
Não me esqueci, não antevi, não adormeci, o meu vício de ti
Eu canto a sós pra cidade ouvir
e entre nós há promessas por cumprir
mas sei que nada vai mudar
o meu vício de ti não vai passar, não vai passar...

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Expressar sentimentos

Faz agora um ano (já não me lembro do dia exacto, apenas sei que foi em Dezembro) que tudo terminou...
Que o castelo, já muito pouco encantado diria eu, se desmoronou e deu lugar ao covil dos vilões de uma qualquer história de amor da Disney...

O que era mais certo do que o sol nascer tornou-se o incerto da escuridão, do desconhecido...

E sim... ao fim de longos e ininterruptos 7 anos de relação vi-me sozinha, sem a mensagem de bom dia, sem a companhia de sempre...
Se doeu? bastante...
Dei por mim a entrar no novo mundo, novas situações, novas pessoas...
Se me fez bem? MARAVILHOSAMENTE...

Estava acomodada ao conforto de uma relação que há muito não me causava arrepios, que não mexia comigo mas que nunca tive coragem de terminar...

No outro dia vi o facebook dele... Confesso que não me fez tão bem quanto eu pensava...
De alguma forma não reagi bem às inúmeras declarações de amor da actual namorada (que vómito!) para ele... Não sei pareciam-me demasiado felizes... e sim a felicidade deles incomodou-me...

Bad bad bad :S

Mas é a realidade, não me vou armar em madre Teresa e altruísta em todas as situações... porque na realidade não sou... sou uma comum mortal que sim não apreciou muito ver o "amor" do ex estampado em qualquer post de facebook...

Mas acho que realmente o que me fez confusão foi o facto dela expressar tanto o que sente por ele, com tanta segurança... Acho que nunca o fiz, não publicamente, não dessa forma tão clara e apaixonada...
Talvez ela goste dele como eu nunca fui capaz de gostar... Como nunca seria capaz...

Não expresso facilmente os meus sentimentos... isso é ponto assente... gosto de manter a imagem de durona mesmo quando isso é uma grande treta porque no fundo sou uma sentimentaloide...

Enfim, não gostei é certo, algo em mim doeu mas foi uma dor instântanea... Não fui para casa a pensar naquilo ou neles sequer...
Sei que tou melhor assim :) e um dia a minha felicidade vai chegar nos braços de quem mereça...


segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Partidas

E chegou o dia... aquele dia em que tivemos de dizer adeus...

Foi terrivel e custou tanto :( Que sentimento de tristeza, vazio, angústia...

No entanto, e apesar de me estar a custar horrores, estou muito orgulhosa <3

Vais sair da tua zona de conforto, embarcar numa grande aventura que te trará coisas boas e novas tenho a certeza ;)

Vou sentir a tua falta cada dia, segundo e minuto

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

As relações falhadas lixam-nos (ou não) a vida

"Quantas mais relações falhadas passam por nós, mais descrentes no amor vamos ficar. E não é preciso vir nenhum cientista dizer-nos isso. Mas a ciência continua a estudar o amor. E gosta. Vamos por as coisas nestes termos: Uma relação falhada lixa-nos a vida. E lixa mesmo. E não estou a falar metaforicamente. Por mais que gostemos de falar de amor com o nosso tom de voz blasé de quem não precisa disso para nada, a única coisa de que precisamos na vida é amor. Podemos ter o melhor emprego do mundo, todo o dinheiro que queremos ou a vida que sempre sonhámos,  mas se chegamos a casa e não temos ninguém à nossa espera, nada disto faz sentido. E o que é que acontece quando falhamos? Tal como em todas as áreas da nossa vida, perdemos motivação, sentimo-nos perdidos e, porque estamos a falar de sentimentos, passamos por aquela fase extremamente ridícula em que parece que nunca, nunca, nunca, nunca, nunca mais vamos gostar de ninguém. E começar do zero com outra pessoa parece, de repente, o trabalho mais exaustivo de sempre. Mas tudo isto faz parte da fase em que o amor nos lixa a vida. O que acontece é que, ao falharmos constantemente, deixamos de acreditar na nossa capacidade de viver relações. E depois? Depois, e porque estamos para sempre presos ao nosso passado, tendemos a sobrevalorizar e a dar demasiada importância aos falhanços. E por mais cliché que seja, temos simplesmente de tirar do passado as informações que são relevantes para o presente"

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Se tudo não fosse como é...

Se tudo fosse diferente a história poderia ser re-escrita e o final seria diferente...

Estive a um passo (por momentos bem pequeno) de me apaixonar por ti... Por aquele Eu que escondes de todos e tens vergonha de mostrar, aquele eu te torna especial e que te diferencia de todos os outros...

A distância entre os dois é tão grande que fascina... parece quase impossivel uma pessoa ter duas dentro dela...

Sim houve momentos em que a entrega foi grande e que estivemos bem perto do abismo que seria se houvesse o passo em frente...
Consegui recuar na hora H, no momento crucial, no último momento em que podia recuar...
Se não o tivesse feito não poderia de todo voltar atrás... 

Aqui a minha racionalidade ditou as regras do perigoso jogo em que nos metemos, até porque sim seria eu quem tinha demasiado a perder...

Se tudo fosse diferente...

Vivemos aprisionados a escolhas que fizemos no passado, sem qualquer consequencia aparente mas que no fundo ditaram o rumo desta história...

E sim se as circunstâncias fossem outras talvez o final fosse diferente... ou não... nunca saberemos...

Tenho saudades das nossas conversas, da troca de músicas, de irmos ver filmes para o meio do nada, de ficarmos agarrados no silêncio, dos telefonemas diários, da preocupação constante...
Tenho saudades da cumplicidade, da sensibilidade, do carinho...  

Não penso em ti todos os dias, não sonho contigo, não tenho urgência em estar ctg, não me apaixonei por ti... O que sinto é um sentimento sólido que é vivido com uma grande serenidade...

Como já te disse só quero que sejas feliz... hoje pareces estar feliz...



Escrevo este texto (que nunca vais ler) ao som da música que me mostras te e que adoramos... Lembro-me sempre de ti quando a oiço...

Tenho saudades da nossa relação apesar de saber que esta foi a melhor decisão que tomei...

Seres Superiores



Será um terrível defeito sentirmo-nos superiores?
Será por isso que não iria NUNCA dar certo?
Gostar de quem não está à nossa altura faz-nos reflectir sobre uma montanha de coisas…
E quando digo não estar à minha altura não falo de dinheiro ou posição social mas sim de postura, educação, cultura, inteligência, valores e princípios… Afinal são estas realidades que importam. O dinheiro ou a posição social não nos dá nada além de facilidades e cunhas na vida…
No final o que levamos desta vida a não ser a pessoa que somos?
Mas sim é notório e real, mesmo a olhos despidos de racionalidade, que nunca daria certo… Será esse o facto que me faz querer ter ficar e lutar por algo que sei que não me vai trazer nada de bom… Masoquista ou simplesmente Louca?
Acho que um pouco dos dois… Acho que no fundo olho e penso: podia fazer desta pessoa alguém especial, alguém diferente… o que não quero perceber é que mesmo que conseguisse essa mudança a pessoa não mudaria estaria simplesmente a criar uma nova pessoa à minha imagem e semelhança… E não... as pessoas não são protótipos que devem agir como achamos que é o certo, porque o certo nem sempre é igual para todos… porque o certo não é sempre o mesmo…
E sim sentir superior acho que é um terrível defeito… 
Nunca desci do meu pedestal para ver a que distancia realmente estávamos um do outro, o que nos realmente afastava e nos fazia sentir a quilómetros de distancia… Há distâncias que são intransponíveis principalmente quando um conduz um Ferrari e outro uma carroça…
Nunca andaríamos ao mesmo ritmo, nunca estaremos ao mesmo nível… Não há relação que possa dar frutos quando uma das partes se sente inferior…
Apesar de tudo isto e de ter noção e total consciência desta realidade ainda olho para ele com carinho, vontade de ralhar e proteger, de ensinar e de castigar, de criticar e acarinhar, de bater e de beijar e de amar e odiar… E esta relação é mesmo isto algo impossível, desfasado da realidade, que mora entre o amor e o ódio… e nisso acho que é recíproco…  

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Amar só não chega, gostar só não é suficiente...

E de repente olhas para aquela pessoa e pensas: "Sim gosto dela!"
Não há qualquer dúvida de que existe um qualquer sentimento que faz bater o coração mais forte...
Mas chega? Este sentimento chega?
Quando estamos com essa pessoa e ela tem comportamentos que reprovas? Que não compreendes? Que não se enquadra?
Amar só não chega, gostar só não é suficiente...
Podemos nós ser felizes se formos sair com quem (sem sobra de dúvida) gostamos mas essa pessoa não se souber comportar, se não for sociável, se se fechar na concha e praticamente não abrir a boca?
E de repente ficamos com aquela sensação que a pessoa está extremamente desconfortável, pouco inserida e que tu não tens qualquer vontade de te esforçares para introduzi-la na conversa.
É neste momento que a ideia surge e que a certeza vem até podemos gostar (quiçá amar) mas nunca seremos felizes com essa pessoa... a não ser que... a não ser que um de nós deixe de ser ele próprio para ser um outro alguém... alguém que que aos olhos do outro seja perfeito...
Essa mudança jamais existirá, nunca seremos perfeitos um pro outro e por mais que até estivessemos dispostos a fazer concessões e a efectuar mudanças as mesmas teriam SEMPRE um prazo de validade...
Ninguém muda para sempre... Um dia o velho eu voltaria e todo o castelo iria desmoronar...
Não gostar não chega, amar não é suficiente...
Quando somos pequenos e vemos as fantásticas histórias de amor da disney cresce em nós uma consicencia de que no amor tudo é possivel... nada mais errado! Não nem tudo é possível e não não nos adaptamos a tudo, não aceitamos toda e qualquer realidade mesmo que loucamente apaixonados...
Há estes momentos em que levamos um choque de realidade e que a racionalidade chega que nos devemos agarrar para sair de uma prisão que nós próprios criámos...
Não há nada pior do que nos prendermos a alguém que nunca nos fará feliz e nem nós a ele...
Perca de tempo pura e dura...

Gosto de ti, muito, bastante, talvez para sempre... mas nunca ficaremos juntos... bem ditos sejam os momentos em
que a minha lucidez volta para ver aquilo que toda a gente vê mas que eu teimava em fechar os olhos... 

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Paixão escaldante ou amor morno?

É uma questão que assola a mente de muitos mas que poucos conseguem responder com segurança
qual o caminho que escolheriam.

Será melhor viver no sobressalto de uma relação amorosa fugaz, descontrolada, que nos faz sentir sem chão
sempre que um obstáculo acontece?
E essa sensação de instabilidade não será antes criada pela urgência do sentimento que temos? Em que o outro não nos dá a segurança suficiente para vivermos sem estarmos constantemente assolados pelo medo da perda?

Ou será antes preferível viver na mornez de sentimentos castos de segurança e ternura que não acabam?
Que nos fazem sentir nas nuvens pela solidez que nos transmitem?

Penso que irá depender de pessoa para pessoa.

Pois se uma paixão escaldante nos faz sentir vivos, disparam a adrenalina em nós, também podem tornar a nossa vida num verdadeiro inferno de desconfiança, medos e amor desmedido... Sim porque amar, gostar sem medida é das coisas mais perigosas do mundo. Um amor maior que nós próprios é meio caminho andado para nos esquecermos de quem somos e da nossa personalidade em prole de uma relação que nos parece tão importante quanto o ar que respiramos.

Já a mornez de um amor sereno traz-nos segurança, solidez, confiança nos sentimentos do outro... A estabilidade que tantos querem mas poucos alcançam... A calma que se pode confundir com uma quase apatia e em que a rotina  pode sem dúvida ser fatal...

Obviamente que o ideal seria um equilíbrio entre os dois, ou seja conseguir atingir o paraíso através de um amor calmo e sereno mas com a chama de uma paixão imensa em que a adrenalina despontasse e nos fizesse no fundo sentir vivos...

Várias pessoas iram entrar nas nossas vidas para nos mostrar os vários lados desta questão...
É normal sentir mo nos bem mais atraídos por quem nos proporciona uma vida agitada de encontros e desencontros, onde nunca sabemos o dia de amanhã, em que a os actos de loucura abundam e o perigo espreita em cada esquina...
Mas a realidade é que raramente resulta quando as relações se baseiam nestes jogos de sedução e fuga que tanta gente pratica...  

No fundo precisamos de um misto de estabilidade e loucura porque a instabilidade de um amor urgente tornar-nos-á 
reféns da própria relação e condenará a mesma ao total fracasso...
Porque a paixão sem medida faz-nos sentir vivos mas pode "matar-nos" ao mesmo tempo... 

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Mudanças

"As mulheres gostam de pensar que podem mudar os homens e, às vezes, até conseguem, mas essas mudanças só resultam se, de facto, os homens quiserem mudar; porque se o tentarem fazer só para agradar, tais alterações resultam em efeito «boomerang»: mais tarde ou mais cedo, eles regressam à sua verdadeira essência. E quanto mais tarde, pior."

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Aquele dia...

E aquele dia chegou... o tão aguardado e temido dia...

Vais te embora daqui a um mês durante seis meses... seis meses sem te ver, sem poder estar contigo, sem receber aquele abraço...

Há situações que nos causam dores inimagináveis que não conseguimos explicar...

Vou sentir tanto a tua falta, das nossas conversas, dos nossos cafés, dos nossos jantares, da nossa convivência diária e absoluta...

Voltas te a entrar na minha vida há seis meses e o sentimento que tenho é que nunca de lá sais-te... Que sempre fizes te parte da minha vida ainda que afastadas... Há sentimentos que nunca morrem é essa a realidade...

O sentimento que sinto é de uma profunda injustiça... agora que te tenho novamente, que fazes parte da minha vida vais te embora... É um profundo sentimento de injustiça...
E as perguntas sucedem se: Porque? Porque agora? Na pior altura da tua vida para te ires embora?
Será uma provação? Tens de passar por isto? Temos de passar por isto? Vamos aprender algo?

Vou morrer de saudades de ti e de nós...
Quem me vai equilibrar? Quem me vai ouvir? Quem me vai aconselhar? Quem me vai travar? Quem me vai dizer o quanto errada estou? Quem me vai puxar pra cima? Quem me vai apoiar como ninguém? Quem vai estar sempre a meu lado no bem e no mal? Quem? QUEM?

Temos de ser e somos fortes mas está a doer e muito só de imaginar... Esta data parece uma data para a execução numa qualquer inquisição... a arma apontada, a guilhotina pronta a seifar a nossa convivência...

Não sou uma dramaqueen... aliás não somos e nenhuma de nós irá cultivar a dor e vamos encarar isto de forma natural e temporária porque é o que de facto é: temporário.

6 meses e é só... seis longos e duros meses mas que irão terminar conforme começaram... e sim vamos voltar a estar juntas, a rir como só nós rimos, a conviver como só nós sabemos, a apoiar nos mutuamente sem limites e sem olhar a meios... E nesse dia... nesse dia quando nos voltarmos a abraçar vai ser como sempre e vamos explodir de felicidade...
Até lá vamos morrer de saudades pelo skype, pelo gmail, pelo facebook...

Vou contar cada dia que falta para te ter outra vez conosco onde pertences e és feliz...

Adoro-te, Amo-te como se fosses da minha familia, como se fosses minha irmã... Este sentimento que nos une é estranho mas é tão bom... temos uma qualquer missão conjunta com toda a certeza...

Vou estar sempre contigo, ontem, hoje amanhã e sempre... aqui ou em qualquer parte do mundo...
Fazes parte de mim minha soulmate <3



quinta-feira, 17 de outubro de 2013

mudar o foco...


E é assim que me sinto... Ocupada de mais a nutrir sentimentos e vontades por alguém que não devo...

Em vez de me focar em coisas novas, em pessoas novas em novos interesses...

E sim como diz uma amiga minha "É aqui que mostras a tua força!"
É nestas altura que vejo que não sou tão forte quanto poderia supor, que a teoria e muito bonita mas a prática é bem mais dura...

Precisa se de força para dizer que não! para resistir...

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Passar do "amor" à amizade em três passos...

Hum... será possivel?

Vejamos:

Gostamos, amamos alguém e um dia apercebemos que gostamos tanto que só pode ser uma amizade?

Primeiro passo: Reforma interior

A primeira tranformação a ser efectuada é dentro de nós próprios... Temos efectivamente de perceber, racionalmente, que o sentimento que nutrimos não faz sentido atendendo à realidade que vivemos.
E sim isto é um processo puramente racional... O chamado por o cérebro a funcionar com toda a lógica e objectividade...
No final deste longo e duro processo de mentalização de que alimentar este sentimento não faz sentido passamos ao segundo passo;

Segundo passo: Atitude

Feita a reforma interior há que demonstrar essa mudança feita em nós proprios.

Mudança na atitude com o outro... Mostrar que a importancia que tem na nossa vida é grande sim mas como amigo... sem segundas intenções sem demonstrações de afectos exagerados ou conversas insinuosas...
Uma atitude verdadeiramente friendly vinda do coração...
Este talvez seja o passo mais dificil... dominar o sentimento através da atitude concreta, do comportamento com o outro... Não é facil fingir que não se gosta, não é facil dominar o sentimento que nas menores coisas e situações salta cá para fora descontrolado... 

Terceiro passo: libertação do peso do sentimento

Libertar o corpo e o coração do peso do sentimento nutrido, da relação criada...
Olhar por cima do ombro e não sentir nada...
Olhar para aquela pessoa e sentir um enorme carinho, apenas e só... não ser alvo de um desejo enorme...
Enfim... forçar o coração a não sentir mais que uma amizade e deixar que aquela pessoa represente quem mais queremos, o alvo do nosso desejo e ambição...
Levar a relação com leveza, leveza própria de uma amizade desinteressada e pura...
No fundo a amizade é a apenas mais uma forma de amar... há quem diga que a mais pura de todas...

Ainda estou no primeiro passo e a dar passinhos de formiga... A luta interior é constante... Mas irei conseguir... gostar de alguém sem sabermos o porquê, se o amor não vence, ficará uma amizade com toda a certeza...



terça-feira, 8 de outubro de 2013

A nossa música...



Há musicas e palavras que realmente definem estados de espírito, relações, personalidades...

Mesmo que não saibas... nem nunca venhas a saber...

Esta é a nossa música <3

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Enaltecimento de defeitos alheios...

É verdade que quando não queremos gostar tudo fazemos para enaltecer os defeitos da outra pessoa?

E de repente envolvemo-nos e o perigo de gostar e apaixonar existe (e é grande) mas não queremos... porque a pessoa não está dentro dos nossos parâmetros, porque vamos mudar de pais, porque queremos algo melhor... porque... porque...

Mil e um razões para justificar um coração que quer bater que nem louco mas que o cérebro trava sem dó nem piedade...

E nada melhor que encontrar um poço de defeitos que venha suportar a nossa decisão de não gostar... Vamos chamar à colacção todos os defeitos possíveis e imaginários da pessoa amada e assim ajudar-nos a não gostar, a não querer estar, a não ter saudades, a não ter vontade de agarrar...

De repente olhamos para a pessoa e dizemos: "nahhh não posso gostar dele! afinal tem imensos defeitos!"... concentramos as nossas energias a enaltecer todos os defeitos que encontramos até ao limite do inimaginável...

O curioso deste processo de destruição massiva de sentimento é que nunca resulta... Não vale a pena tentarmos não gostar, não vale a pena só ver defeitos, não vale a pena dizer que a pessoa não presta... Nada disso importa... Nada disso nos impede de gostar... Nada disso nos chega ao coração... porque esse... esse so vê qualidades... porque gosta e nem sabe porque gosta...

Devemos proteger-nos sem dúvida... mas a realidade é que quando o coração bate nada mais temos a fazer senão aguardar o tempo necessário para que seja possível deixarmos de gostar, que o coração desligue do sentimento e se apaixone por outro alguém que a nossa cabeça considere digno desse efeito sobre nós...

E assim iremos percorrendo os caminhos da vida esperando que um dia esse dia chegue... 


domingo, 29 de setembro de 2013

Quando as noites doem nos dias...

Quando as nossas decisões e atitudes tomadas no calor da noite se refletem no dia seguinte... na alma... no coração... no corpo...

Quando perdemos o nosso discernimento e fazemos coisas que não nos orgulhamos, fazemos aquilo que não devemos, aquilo que sabemos que no dia a seguir nos vai magoar...

Mesmo assim vamos... fazemos... tocamos... beijamos...

Toldados pelo alcool, pela vontade, pelo coração (?)

Será tudo uma questão de coração?

Fazemos bebedos aquilo que queriamos fazer sóbrios?

Atrás da capa do alcool dizemos tudo o pensamos sóbrios... sem filtros... sem cuidados... a realidade parece-nos cor de rosa e inconsequente... Nem por um momento pensamos que nos vamos arrepender amargamente no dia seguinte...

Todos os sentimentos são ampliados ao limite de não conseguirmos guardar cá dentro o que de facto se passa no coração... Porque o coração sente, chora e ama... ama quem não devia, quem não merece... ama porque ama sem porques, justificaçoes ou preocupações de demais...

E em noites destas o sentimento pula cá para fora e sai disparado... atingindo tudo e todos...

Mas no fundo os maiores atingidos somos nós mesmos... Somos nós detentores de tal sentimento quem mais sofre... quem se vai abaixo... quem sente... E mesmo assim vamos atrás do coração quando o menos devemos seguir...

Quando a cabeça nos avisa e emite um valente aviso mas que o coração não vê nem quer ver... Porque o coração só vê aquilo que quer... só sente o que não deve...

Merda para o coração!
Merda para as noites de loucura que doem quando acordamos e pensamos no que fizemos... dissemos...
Merda para tudo isto... 

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

E de repente...

De repente o olhar cruza e o coração estremece...

O telemóvel toca e o pensamento voa... olho para o visor e sorrio... sorrisos interiores que se expressam através do movimento da boca...

De repente um arrepio percorre a espinha lembrando do perigo vivido... O risco alto demais para ser vivido mas bom demais para se virar as costas...

Na verdade o medo, a adrenalina, o desconhecido e misterioso faz-nos sentir vivos... faz-nos querer mais... e no fundo exerce um poder demoníaco, em que quanto mais queremos parar e voltar atrás mais enredadas no esquema ficamos...

Mais uma prova indubitável de que na vida pouco ou nada controlamos... Nem a nossa mente conseguimos controlar pois esta é constantemente invadida... Pensamos no que não queremos e as nossas acções não conseguem traduzir aquilo que na realidade pensamos...

Ficará para sempre o mistério do porquê de querermos viver o que não podemos, de querermos o que não nos faz bem, de fazermos o que não concordamos...

Será pelo simples prazer do perigo? Ficará para sempre a dúvida humana do porquê desta atracção fatal pelo fruto proibido...




Paixão ou posse?

Tema de difícil trato...

Quando o objecto do nosso desejo nos foge das mãos para as mãos de uma qualquer... pessoa e ficamos assim um tanto ao quanto "aborrecidos" quer dizer exactamente o que?

Amamos essa pessoa?

Gostamos dessa pessoa?

Ou será uma simples manifestação desse tão pouco nobre sentimento: A POSSE?

E pior... Como descobrir o que de facto vai cá dentro? Como saber se a sensação de desconforto que sentimos se deve a uma paixão mal resolvida ou um simples doer de desapego de algo que um dia considerámos nosso?

O sentimento de posse ao mais alto nível... O verificar que algo que pensávamos ser nosso já não é... na realidade nunca o foi...

A irritação que dá o facto de ver outra pessoa a ganhar um lugar de destaque na vida do outro... e nessa sequência vem a fatidica pergunta: Porque ela e não eu? O que é que ela tem que eu não tenho?

A realidade vai muito além disto, ou seja, única coisa que a outra pessoa tem que nunca consegui alcançar foi msm o coração do outro...

Só isso justifica certas e determinadas escolhas... O coração bate com quem menos esperamos... talvez seja esse o caso... ou talvez não...

Enquanto tudo isto se desenrola, por mais capas e disfarces que ponha, a situação continuará a afectar... mais do queria... mais do que devia... mais e de mais...

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

O Sonho é a Pior das Cocaínas

O sonho é a pior das cocaínas, porque é a mais natural de todas. Assim se insinua nos hábitos com a facilidade que uma das outras não tem, se prova sem se querer, como um veneno dado. Não dói, não descora, não abate – mas a alma que dele usa fica incurável, porque não há maneira de se separar do seu veneno, que é ela mesma.

Fernando Pessoa, in 'Livro do Desassossego

domingo, 22 de setembro de 2013

A vida é um emaranhado de nós...

Ás vezes a vida parece-nos de facto um enorme emaranhado de nós...

Onde nada faz muito sentido... Onde sabemos que estamos a errar e mesmo assim continuamos a percorrer um caminho perigoso...

Por vezes é estranho saber que estamos a fazer aquilo que não devemos e mesmo assim não mudamos a nossa atitude e permanecemos com uma atitude permissiva tentando controlar aquilo que há muito sabemos não poder controlar...

A vida de facto é o que fazemos dela... a vida presenteia nos com as consequencias das nossas próprias atitudes...

Sabemos que tudo o que fazemos, e as decisões que tomamos, as escolhas que fazemos têm um preço... e mais cedo ou mais tarde pagamos por todas elas...

E muitas vezes o preço a pagar é alto demais... As consequencias da acção são demasiado devastadoras para a satisfação que nos dá o erro cometido...

Será a adrenalina do perigo que nos dá uma enorme vontade de fazer aquilo que não devemos? Por sabermos que é errado que nos dá mais vontade de cometer o pecado?

Ninguém é perfeito e toda a gente comete erros mas... cometer erros consciente de que é um enorme erro e que mais tarde irás pagar um preço demasidado alto por esse erro não será estupido?

E ter noção que somos nós essa pessoa? Ter consciencia que o que estamos a fazer ou a permitir é errado? E mesmo assim deixarmo-nos levar... deixar que aconteça... porque queremos... porque temos vontade... porque nos atrai... porque mexe conosco... porque já não controlamos...

E de repente a precepção de que não controlamos mesmo nada na nossa vida invade-nos e torna-nos vulneráveis... torna-nos do tamanho de uma ervilha... torna-nos tão pequenos na nossa existência que a vida que temos parece sempre pouca...

Resta-nos a esperança que a consequência seja meiga conosco e que tudo passe mais ou menos calmamente sem dramas ou horrores...

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Esquecer...

(...)Às vezes mais vale desistir do que insistir, esquecer do que querer, arrumar do que cultivar, anular do que desejar. No ar ficará para sempre a dúvida se fizemos bem, mas pelo menos temos a paz de ter feito aquilo que devia ser feito, (...).Às vezes é preciso mudar o que parece não ter solução, deitar tudo abaixo para voltar a construir do zero, bater com a porta e apanhar o último comboio no derradeiro momento e sem olhar para trás, abrir a janela e jogar tudo borda fora, queimar cartas e fotografias, esquecer a voz e o cheiro, as mãos e a cor da pele, apagar a memória sem medo de a perder para sempre, esquecer tudo, cada momento, cada minuto, cada passo e cada palavra, cada promessa e cada desilusão, atirar com tudo para dentro de uma gaveta e deitar a chave fora, ou então pedir a alguém que guarde tudo num cofre e que a seguir esqueça o segredo.Às vezes é preciso saber renunciar, não aceitar, não cooperar, não ouvir nem contemporizar, não pedir nem dar, não aceitar sem participar, sair pela porta da frente sem a fechar, pedir silêncio e paz e sossego, sem dor, sem tristeza e sem medo de partir. E partir para outro mundo, para outro lugar, mesmo quando o que mais queremos é ficar, permanecer, construir, investir, amar. Porque quem parte é quem sabe para onde vai, quem escolhe o seu caminho e mesmo que não haja caminho porque o caminho se faz a andar, o sol, o vento, o céu e o cheiro do mar são os nossos guias, a única companhia, a certeza que fizemos bem e que não podia ser de outra maneira. Quem fica, fica a ver, a pensar, a meditar, a lembrar. Até se conformar e um dia então esquecer.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Quando o coração nos afasta da realidade

O que fazer quando vemos uma amiga a sofrer e a lutar por algo que não vale a pena?

Muitas vezes só vemos o que queremos ver, só sentimos o que o queremos sentir, interpretamos as atitudes das outras pessoa conforme queremos...

O que fazer quando vemos alguém a fazer uma cena dessas? A acreditar sem medos numa relação que nunca existiu... ou melhor que apenas existe na sua cabeça e imaginação...

Como fazer um cego do coração ver a realidade com a mente e objectividade?

Quando alguém gosta de ti vai atrás... quando alguém quer tar contigo dá sinais... quando alguém te quer bem demonstra-o...

Não podemos agarrar-nos a pequenos sinais transformando-os no centro das atitudes de alguém... Por mais que custe a realidade é só uma e é essa que temos de encarar e viver...



quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Nesse dia...

E foi nesse dia que deixei de te amar. Quando me passou a raiva, o ciúme, e a tristeza de te ter perdido, porque, na verdade nunca te tive por inteiro. Mas não te tenho mágoa e isso traz algum conforto à minha alma, agora de novo, leve e livre. A maneira mais bela de recordar os outros é sermos a pessoa que fizeram de nós e viver a vida que nos ajudaram a construir. Tu fizeste de mim uma pessoa melhor e agradeço-te infinitamente por isso. Depois puxaste pelo pior de mim e também te agradeço por que me ajudaste a ver os meus limites, estabelecidos pelo meu sentido de justiça e pela minha vontade, nunca por medo ou por imposições alheias. Mas não está nas nossas mãos mudar a natureza dos outros, e é nos momentos de despedida que se aprende mais sobre a condição humana. (...) o meu porto de abrigo já não passa por ti. na verdade nunca passa por ninguém, temos de o encontrar dentro de nós, ou estaremos perdidos para sempre.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

11 de Setembro de 2001

Esta é a imagem que mais me impressionou do alto dos meus 14 anos quando, em casa, no final das férias da escola, acendo a Televisão e vejo uma das torres do famoso World Trade Center a arder após o embate de um avião... Na altura pensei "bolas grande acidente!", quando em directo vejo outro avião a embater na torre sul e pensei "Ok isto não pode ser um acidente!"... mas estava longe de imaginar o que realmente se passou naquele dia... Após este ataque o mundo nunca mais foi o mesmo, nós nunca mais fomos os mesmos e o sentimento de segurança que tinhamos foi profundamente abalado... Do alto dos meus 14 anos percebi que nada era seguro e que a partir daquele momento a guerra iniciada jamais teria fim... Uma guerra em nome da religião, em nome de tradições e costumes que se sobrevalorizam em detrimento da condição humana e do direito à vida... Não esquecerei jamais esta imagem que simboliza o desespero de quem viveu tamanho flagelo e que se entregou sem medo... de braços colados ao corpo esperando a morte serenamente...

Gostar ou pensar que gostamos?

Será possível pensarmos que gostamos de alguém e afinal não gostarmos?

Ser apenas uma pancada?

Um capricho? Uma mania?

É possivel gostarmos de quem não nos identificamos? Quem objectivamente nada tem a ver conosco mas ainda assim alguma coisa mexe cá dentro?

Como sabemos se o sentimento realmente é verdadeiro ou estamos a fazer uma grande confusão na cabeça?


Momentos dificeis em que não sabemos o que esperar... Em que a lógica se vai e nada parece fazer grande sentido...

Momentos sentimentais em que a racionalidade esconde-se atrás de um coração doidinho para se entregar...
Será isso? vontade de amar? vontade de gostar? vontade de estar junto?

Será a cabeça a confundir o coração ou o coração a cabeça?



Nunca gostamos dos bons rapazes...

Porque será que a pessoa certa nunca nos preenche e nos chega ao coração?

É um dos grandes mistérios das relações... Todos nós temos uma ideia pre concebida da pessoa ideal para nós... o mitico homem/mulher dos nossos sonhos...

E quando ele aparece o que fazemos? arranjamos mil desculpas como: "não é o timing perfeito", "é nhonho (carinhoso) demais", "liga muitas vezes", "conta-me a vida toda", etc...

Enfim são mais que muitas as desculpas inventadas para justificar o porque de termos a pessoa ideal à nossa frente e o coração teima em não bater... imploramos que a paixão chegue e nos arrebate mas ela tarda em chegar e de facto muitas vezes a pessoa ideal não passará de uma boa amizade...

E depois iremos passar a vida a lamentarmos eternamente pela excelente pessoa que perdemos porque o parvo do coração resolveu não se apaixonar pela pessoa certa...

Nunca nos apaixonamos pelas boas pessoas... apaixonamos nos por aqueles que nos fazem vibrar... que nos escapam das mãos... que nos tiram o folego... que nos fazem querer mais...

E esses... esses não se escolhem... o coração é cego e embarca em histórias que sabemos que não irão resultar mas ainda assim insistimos na utopia de um dia sermos felizes ao lado de quem amamos... seja a pessoa certa ou não...

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Cabeça versus Coração

A eterna guerra sem vencedor...

Quem nunca teve a cabeça em confronto directo com o seu coração?

A racionalidade a dizer-nos: "Não vás por ai que te vais magoar!" e o coração toldado pelo sentimento a dizer: "Opa mas eu gosto tanto dele!"

E sim a guerra é dura, travada com todas as armas e os ferimentos são constantes...

Qual a razão desta guerra sem fim? É que o coração muitas vezes gosta sem razão, ama sem atenção, interpreta sinais, que racionalmente nada querem dizer, como se fossem os maiores sinais de amor...

O coração engana-nos frequentemente... gosta de quem não deve, despreza quem nos quer bem, foca-se na pessoa errada e faz-nos sofrer as agruras de um amor não vivido da mesma forma pelos dois sujeitos...

Outra questão é decidir sobre qual dos dois seguir? Qual dos dois terá mais força? Qual dos dois vencerá no final?

Ora as respostas a tais perguntas dependerá de muitos factores, como o facto de sermos mais ou menos sentimentais ou racionais, da nossa interpretação dos sinais que a outra pessoa nos transmite, nas expectativas que criamos na relação e mais importante que tudo é que se essa pessoa chegou de facto ao coração...

Quando o sentimento chega o control vai-se e a racionalidade que habita em nós esfuma-se...

Tudo vira uma tragédia e as expectativas surgem... o pensamento do outro não nos sai da cabeça... toda a segurança e confiança vai-se e dá lugar a um medo aterrador que as coisas não dêem certo e que nada se encaminhe como gostariamos... medo de sofrer uma desilusão... medo de amar sem medida...

No fundo passamos a vida a tentar encaminhar-nos na constante corda bamba em que o coração e cérebro nos envolve...

Momentos em que nos sentimos frágeis, sensíveis, vulneráveis a um "amor" que não queriamos que surgisse e que a nossa cabeça nos avisa, como se de um alarme se tratasse, que nos vamos tramar nas curvas apertadas da paixão...
E ai perguntamo-nos como é possivel gostar de quem não nos faz feliz... A resposta nao surge... mas a realidade é que é possível... GOSTAR DE QUEM NÃO NOS FAZ FELIZ!!!!

sábado, 17 de agosto de 2013

E um dia...

Um dia tudo muda...
Um dia nada do que era permanece...
Um dia vem a bonança tão esperada depois de vários meses (anos?) de tempestade...
Como tudo na vida muda e nos faz rir das lágrimas que já choramos, do sofrimento por que passamos e que hoje não faz qualquer sentido...
A vida está em constante mutação, assim como o planeta se move a vida avança em direcção ao infinito e lembrando a cada um de nós que não sabemos, nem nunca poderemos, saber o que está para lá do horizonte...
No fundo é isso que encanta nas mudanças urgentes e necessárias a incapacidade que temos de saber o que ai vem mas termos a certeza de que vai ser bom...
Deitar fora o que já não serve, mandar pela janela o que nos acomoda e incomoda, dar lugar a novas pessoas, novas pessoas, novos momentos, novas felicidades...


segunda-feira, 10 de junho de 2013

Definir o indefinido...

Precisamos de definir o que sentimos? o que vivemos? o que praticamos?

Para uma relação resultar será necessário defenir em que pé os amantes se encontram?

Será necessário definir os reais sentimentos? Se amamos? Se gostamos? Se simpatizamos? Se temos pena? Se namoramos? Se estamos juntos?

Será a definição da situação que nos dá a segurança necessária para avançar e evoluir na vida, nos sentimentos?

Diria que não... O que sentimos por alguém, as atitudes e as vontades não precisam de ser definidas para encontrarmos o que nos faz feliz...

A felicidade esconde-se em cada esquina sem esperarmos, sem aviso, e sem qualquer definição de tempo, lugar... Não precisamos de definir nada para encontrarmos o equilibrio entre altos e baixos, entre qualidades e defeitos que uma relação necessita para que vingue no tempo, na mudança da vida e principalmente na mudança de nós próprios...

O que tem de estar definido, e isso sim, é dentro de nós o que sabemos sentir e perceber a dimensão de uma sentimento que cresce à medida que o tempo passa e tudo se ajeita...

Porque a felidade está dentro de cada um de nós e não em outra pessoa, não numa relação... Só seremos verdadeiramente felizes quando olharmos para o que somos e amarmos o que vemos...


quinta-feira, 30 de maio de 2013

Tempo de reflectir...

Há momentos na vida em que o mundo em que vivemos acaba e nada do que foi permanece...
É nesse momento quando nos vemos a afogar nos nossos erros, decepções e sofrimento pelo fim de algo que é necessário a reflexão...
Fechar-nos no casulo, no nosso casulo, e pensar, reflectir sobre as nossas escolhas... os nossos erros... as nossas decisões... o caminho que sem percebemos fomos traçando ao longo da nossa vida...
Somos aquilo que escolhemos, somos aquilo que fazemos, somos as nossas atitudes... Ninguém tem inerente a si uma determinada posição tudo se conquista... de bom e de mau...
"Somos eternamente responsáveis pelo que cativamos..." sim faz todo o sentido...
E esta reflexão é necessária exactamente para percebermo-nos a nós próprios, ao mundo que nos rodeia, a força que as nossas decisões e atitudes têm em nós proprios e nos outros...
A verdade é que não estamos sozinhos e que todos influenciam todos mesmo sem sequer ter a minima noção de tal facto...
Sem a referida reflexão continuaremos a cometer os mesmos erros, continuaremos a não aprender com a vida, continuaremos a não perceber como o mundo não gira à nossa volta e que por mais prostrados pela dor que estejamos a vida continua e o planeta não pára de rodar sobre si próprio nem à volta do sol...
Mas só conseguimos alcançar esta reflexão na sua plenitude quando ficamos sozinhos, nos fechamos em nós próprios e percebemos a dimensão daquilo que somos e do que representamos para os outros...
Pobres daqueles que nunca o conseguirão fazer... seja porque ficar sozinho é algo impensável, porque a solidão assusta...
A solidão pode ser dolorosa mas é necessária... Todas as pessoas devem viver a sua própria solidão só assim se conherão e entenderão a si próprios... e só assim a vida fará total sentido... 


quinta-feira, 23 de maio de 2013

Pais e filhos

Hoje surgiu me uma questão, que mesmo não sendo mãe, me suscitou algum interesse na sua reflexão...

Devemos apoiar os nossos filhos em tudo? Mesmo quando estão errados? Estar sempre ao seu lado para o que der e vier?

Ao contrário da maioria das mães e pais por ai, a minha opinião (de uma não mãe é certo) é que não...

Ora vejamos, muitas vezes quando apoiamos os filhos mesmo quando o que estão a fazer é um suicídio moral estamos a dar-lhes "corda para se enforcarem"...

Não será contra producente apoiar quem está errado? quem está a cometer um grande erro? quem não respeita os outros nem a si próprio?

Na minha perspectiva (que vale o que vale obviamente) o caminho a seguir será precisamente o contrário... O dever esse sim é fazer ver o quanto está errado... O quanto as suas atitudes não são inconsequentes... O quanto devemos ponderar as nossas atitudes...

Ao apoiarmos incondicionalmente não estaremos a criar no outro um sentimento de impunibilidade? De que faça o que fizer tudo está bem, nada de mal acontecerá e que serão sempre suportados por alguém...

Não lhe estamos a dar uma ideia errada de que o mundo gira em torno deles? Que tudo na vida terá de ser como querem e desejam?

Chamar a atenção, ao contrário do que muitas pessoas podem sentir, não é desapoiar, não é virar contra, não é não defender os nossos com unhas e dentes...
Ao contrário da maioria das pessoas não considero que alguém por ser da minha família seja o melhor ou intocável a qualquer critica alheia... As pessoas são aquilo que valem, são as escolhas que fazem, são as decisões que tomam...

Devemos sim por o dedo na ferida, demonstrar quando os erros são cometidos, o quanto estão desprovidos de razão... E não é isso que faz com que achem que gostamos menos deles ou que não os entendemos, pelo contrário, isto é educar... É demonstrar a diferença entre o certo e o errado, entre o justo e o injusto, entre o dever e o poder...

Isto sim é educar... 


terça-feira, 21 de maio de 2013

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Saudades do que não quero?

Será possível sentirmos saudade de algo que não queremos?

Saudades de algo que foi bom mas que hoje não faz sentido... Saudade de olhar nos olhos do outro e ver o amor incondicional, acima de tudo e de todos... ver que nos amam e protegem... 
É tão bom recordar bons momentos, bons amores, boas amizades, boas fases da nossa vida em que fomos completamente felizes... Ver que tocamos o coração de alguém e que alguém toca o nosso e que ambos se entrelaçam como se fossem um só... É bom recordar o que foi bom e já não existe... O que fez total sentido e nos preencheu e que agora não tem mais lugar na nossa vida...
É tão bom saber que amámos e fomos amados por alguém...
Ai é tão chamar AMOR sempre que nos dirigiamos a quem já foi a nossa vida...
Enfim há recordações tão boas que há momentos que superam os menos bons os que não nos deixam qualquer saudade... Irei amar sempre os momentos de felicidade que já vivi e aprender com todos os momentos tristes por que já passei...
Porque é bom ter saudades das coisas boas e termos a certeza que não queremos que voltem... O caminho é para a frente sem amarras ao passado...
Ai como é bom ter saudades do que já não quero <3


Gostamos nós mulheres de falar dos problemas e não de resolvê-los?



Sábado foi dia de saída noturna e em conversa com a secção masculina percebi que a opinião da maioria dos homens é que as mulheres perante um problema em vez de se focarem em resolvê-lo, focam-se sim em falar do mesmo até à exaustão... Será mesmo assim?
Revendo-me a mim própria como mulher e a outras mulheres com quem convivo posso admitir que há um certo fundo de verdade naquela afirmação.
Senão vejamos, perante um problema, em especial problemas do foro sentimental, qual a nossa primeira reacção? Correr para o colo das nossas melhores amigas e esperar que elas nos dêem total razão e que, tal como nós, vejam o motivo da discórdia como o fim do mundo? (pelo menos do nosso mundo).
No fundo assim é de facto... Contudo, a nossa motivação prende-se com algo que é quase inerente à condição feminina que é o facto das mulheres necessitarem de expurgar os seus problemas falando deles e debantendo-os até ao limite do considerado normal... Se isto é normal? Para nós sim... O problema vai perdendo a sua força e magnitude à medida que falamos dele, que ouvimos a opinião de quem gosta de nós, à medida que serenamos o espirito quando vislumbramos a chamada "luz ao fundo do túnel", quando percebemos que o problema afinal é resolúvel e que no fundo a resposta está dentro de nós mesmos... Talvez se os homens pensassem mais, reflectissem sobre as suas próprias atitudes, sobre as atitudes dos outros, tendando descortinar o que de facto está mal e onde errámos, onde o outro errou... Senão conseguirmos responder a todas as nossas perguntas, dúvidas e anseios nunca conseguiremos seguir em frente, sem carregar o peso de uma relação falhada, de uma amizade desfeita, de erros cometidos mas não assumidos... Para nós mulheres a realidade é simples: alguém magoa-nos, ficamos em baixo, falamos do causador de tal mágoa até que nos sai pela boca tudo o que nos vai na alma e em seguida esquecemos e seguimos em frente... mais fortes do que nunca, mais preparadas e seguramente bem resolvidas...
Sem dúvida que invejamos a objectividade masculina mas no fundo... lá bem no fundo... adoramos ser completamente subjectivas... subjugadas aos designíos do coração que nos faz sempre sofrer mas que também nos enche a alma e nos torna felizes... felizes porque percebemos o que se passa dentro de nós, porque entendemos o que nos rodeia, porque de facto assumimos onde erramos e onde vamos melhorar... e sim falamos dos nossos problemas até exaustão mas ao contrário do que a secção masculina pensa esse falatório, considerado subjectivo, faz parte da nossa forma de começar a resolver o dito problema... falando, debatendo, tentando encontrar a resolução... mesmo quando ela aparentemente não existe... e isto faz-nos sentir melhor... Somos assim ;)

O Inicío



Porque penso que as coisas devem começar do inicio aqui vai uma breve apresentação do que este blog pretende ser... Este blog tal como o nome indica "sou eu", ou seja, nada mais pretende ser do que um veiculo de difusão da minha opinião e daquilo que sou sobre os mais variados assuntos... Nasce de uma vontade imensa de escrever e transmitir algo... hope you enjoy ;)