quinta-feira, 12 de setembro de 2013
Nesse dia...
E foi nesse dia que deixei de te amar. Quando me
passou a raiva, o ciúme, e a tristeza de te ter perdido, porque, na
verdade nunca te tive por inteiro. Mas não te tenho mágoa e isso traz
algum conforto à minha alma, agora de novo, leve e livre.
A maneira mais bela de recordar os outros é sermos a pessoa que fizeram
de nós e viver a vida que nos ajudaram a construir. Tu fizeste de mim
uma pessoa melhor e agradeço-te infinitamente por isso. Depois puxaste
pelo pior de mim e também te agradeço por que me ajudaste a ver os meus
limites, estabelecidos pelo meu sentido de justiça e pela minha vontade,
nunca por medo ou por imposições alheias. Mas não está nas nossas mãos
mudar a natureza dos outros, e é nos momentos de despedida que se
aprende mais sobre a condição humana.
(...) o meu porto de abrigo já não passa por ti. na verdade nunca passa
por ninguém, temos de o encontrar dentro de nós, ou estaremos perdidos
para sempre.
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